REFORMA TRIBUTÁRIA E SEUS POSSÍVEIS IMPACTOS NO SIMPLES NACIONAL
- maiconlealsantana
- 14 de jan.
- 2 min de leitura
A reforma tributária tem sido amplamente discutida não apenas em Brasília, mas no mundo contábil, jurídico e empresarial. Muitas discussões sobre os benefícios, itens que serão ou não da cesta básica, e alíquota final, entre muitos outros. Contudo, nem todos estão pensando nos possíveis impactos nas empresas do Simples Nacional, onde os reflexos de uma nova modalidade de tributos podem ser imensos, mesmo que de forma indireta.
Por que as mudanças afetam o Simples Nacional?
Não temos ainda a alíquota média definida, mas fato é que após a implementação da reforma tributária, empresas do Lucro Presumido e Lucro Real irão trabalhar em um regime não cumulativo, se creditando da etapa anterior, e assim tributando sobre o seu ganho nas etapas seguintes.
Essas alterações irão fazer com que as empresas que estiverem fora do Simples Nacional se beneficiem de créditos tributários de toda a cadeia produtiva, o que não ocorrerá no Simples, e apesar dessas empresas gozarem de uma alíquota menor (até certo faturamento), à medida que empresas do Lucro Presumido ajustarem seus preços graças aos créditos aproveitados, terá um reflexo no seu preço de venda, e como ela será geradora de crédito para a etapa seguinte, é provável que para grandes empresas, faça mais sentido buscar fornecedores fora do Simples Nacional.
O dilema do Regime Híbrido
Haverá a possibilidade das empresas do Simples, optarem por um Regime Hibrido, no qual recolheria os tributos CBS e IBS por fora do DAS. Essa modalidade irá permitir crédito tributário de suas compras, porém, em contrapartida, aumentará a carga tributária nas suas operações de venda, além da complexidade operacional, exigindo maiores investimentos em sistemas e mão de obra especializada e uma prestação de serviço contábil mais técnica.
O futuro exige mais que o básico
A simplicidade (que já não é tão simples assim), mas que caracteriza o regime do Simples Nacional, pode não ser mais o suficiente. Devido a reforma, o empreendedor que está buscando crescimento, quer se manter competitivo, obrigatoriamente precisará ir além do básico. E é aqui que a contabilidade estratégica ganha protagonismo.
Enquanto as contabilidades tradicionais se limitam ao cumprimento das obrigações, uma contabilidade voltada para análise estratégica, permite que o empresário tome decisões informadas, analisando suas margens de lucros, custos operacionais e com projeções de fluxo de caixa. Só assim é possível ajustar o negócio às novas regras e explorar oportunidades de mercado.
Sua empresa está preparada para isso?
O momento para agir é agora. A reforma tributária já é uma realidade e tem data para começar, e ela não será apenas uma alteração nas leis, mas poderá redefinir o mercado nacional como um todo.
Sua empresa está preparada para esse novo cenário? Contar com uma contabilidade estratégica é fundamental neste momento, não dá mais para esperar para antecipar a problemas e buscar soluções.
A pergunta que fica é: você está disposto a transformar sua contabilidade em uma aliada estratégica ou continuará enxergando-a apenas como uma obrigação fiscal? O futuro do seu negócio depende dessa resposta









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