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REFORMA TRIBURÁRIA E O SETOR DE TRANSPORTES

O que você, empresário, precisa saber para proteger seu caixa e manter a competividade.

 

A Reforma Tributária, regulamentada pela Lei Complementar nº 214/2025, é uma virada de chave no sistema tributário brasileiro. Para o setor de transportes ela não é apenas uma mudança técnica. É um novo jogo, e quem não entender as novas regras, corre o risco de perder margem, competitividade e espaço no mercado.

 


O QUE MUDA COM A REFORMA?


Quando se fala em redução de impostos, realmente a Reforma atende, visto que haverá a redução de 05 impostos (PIS,COFINS, ICMS, IPI e ISS), em apenas dois novos tributos que seria o CBS e o IBS.


Mas quando o assunto é redução de carga tributária, a história é outra, e segmentos como de Transporte que em algumas modalidades poderiam recolher entre 12% a 22%, poderão sofrer um aumento de 22,27%, passando a ter uma carga tributária de 28%.


Neste artigo, vou direto ao ponto. O objetivo aqui é que você, empresário do setor, saiba exatamente o que esperar e como se preparar.

 


A TRANSIÇÃO PARA O NOVO MODELO: PLANEJAMENTO É OBRIGATÓRIO


A Lei Complementar nº 214/2025 definiu regras claras sobre como será feita a transição entre o sistema atual e o novo modelo tributário. Entre 2026 e 2032, empresas de todos os segmentos conviverão com dois regimes ao mesmo tempo, isso será um grande desafio operacional, contábil e tributário significativo. Nesse período será crucial contar com um planejamento tributário bem estruturado.

 

  • A apuração correta dos créditos no sistema IVA Dual (CBS e IBS)

  • A mitigação de riscos fiscais, pois agora o recolhimento será para o destino

  • A gestão de precificação para evitar perda de margem ou precificação incorreta

  • Reavaliação de Regime Tributário

  • Revisão dos fornecedores que irão gerar créditos tributários

 

Esses são alguns pontos que muitas transportadoras poderão cometer um erro grave, achando que é apenas mais um tributo, e manter a mesma estratégia para o cenário atual, porem o cenário exige renovação. A liderança que for ágil, entender os impactos e tiverem clareza da reforma tributária sairão na frente.

 


IMPOSTO SELETIVO: UM RISCO SILENCIOSO


Algo que ainda gera uma enorme insegurança para as transportadoras, é a aplicação do Imposto Seletivo (IS). Com o objetivo de desincentivar o consumo de bens prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, o IS poderá incidir sobre combustível fósseis, como é o caso do Óleo Diesel, e todo derivado de Petróleo, onerando ainda mais o setor.


Se realmente o IS for aplicado em tais fontes de energia, alguns impactos serão sentidos no momento seguinte, como:


  • Aumento no custo do quilômetro rodado;

  • Redução do ciclo de renovação da frota, por se tornarem mais caros;

  • Um aumento inflacionário em toda a cadeia produtiva, visto que mais de 70% das mercadorias são transportadas por rodovias

 


E COMO O EMPRESÁRIO DEVERÁ AGIR?


Não estamos mais no momento de ver como irá ficar, e aguardar, a hora da verdade para empresários antenados e que querem sair na frente chegou. É preciso assumir uma postura ativa e inteligente, que envolva:

 

  1. Diagnóstico fiscal imediato: entender qual é sua carga tributária real hoje, e quanto será devido ao novo modelo. Isso incluir análise de PIS, COFINS, ICMS, ISS, perca de regimes especiais e benefícios atualmente utilizados;


  2. Planejamento financeiro: 2026 deverá ser planejado já considerando o ponto de equilíbrio pensando no IBS e CBS;


  3. Revisão de contratos e politicas comerciais: assim como os contratos e preços de suas prestações deverão ser revistos, suas aquisições e fornecedores também terão um grande impacto na sua nova carga tributária. Será necessário um domínio da nova legislação para negociações com clientes e fornecedores;


  4. Investimento em tecnologia: com a reforma tributária, estaremos dando um grande passo para a era tecnológica, com pagamentos de impostos via Split Payment, e gestão de notas e tributos recolhidos e pagos, as empresas precisarão se manter atualizadas;


  5. Acompanhamento legislativo: neste momento é fundamental ter um parceiro que está acompanhando de perto todas as movimentações da Reforma Tributária e que esteja pronto para buscar os melhores cenários junto com você.



CONCLUSÃO


O setor de transporte será um dos mais impactados pela Reforma Tributária, tanto nos custos quanto na forma de operar. Você pode enxergar isso como um problema e perder espaço, ou pode encarar como uma oportunidade, e de forma equilibrada reestruturar, reduzir ineficiências e aumentar a margem.

 
 
 

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