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Planejamento Tributário no Setor Alimentício: Como Reduzir Impostos e Aumentar a Lucratividade com Segurança Jurídica

O setor alimentício é um dos mais dinâmicos e estratégicos da economia brasileira. De supermercados e padarias a indústrias e distribuidoras, todas essas empresas têm um ponto em comum: enfrentam uma das cargas tributárias mais complexas e desafiadoras do país.



O que muitos empresários não percebem é que, com um planejamento tributário eficaz, é possível reduzir impostos legalmente, evitar autuações e otimizar margens de lucro sem abrir mão da conformidade fiscal.


Neste artigo, reunimos os principais pontos que todo empresário do ramo alimentício precisa conhecer para tomar decisões mais inteligentes e proteger o seu negócio.


Por que o setor alimentício exige atenção especial?


Empresas do ramo de alimentos lidam diariamente com fatores que tornam a gestão tributária mais complexa, como:


  • Diferenças de tributação entre produtos industrializados e in natura;

  • Divergências de ICMS e Substituição Tributária (ICMS-ST) entre estados;

  • Alíquotas variadas de PIS/COFINS conforme a classificação fiscal (NCM);

  • Alto volume de transações e operações logísticas interestaduais;

  • Risco constante de autuações por erros de enquadramento.



Um detalhe fiscal mal interpretado pode gerar custos excessivos, pagamento indevido de impostos e perda de competitividade.


Passos-chave para um planejamento tributário eficiente


1. Escolher o regime tributário mais vantajoso


Cada empresa possui um perfil diferente. No setor alimentício, a escolha entre Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real pode impactar diretamente a carga tributária anual.


  • Simples Nacional – Ideal para empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões/ano.

  • Lucro Presumido – Geralmente vantajoso para margens altas e custos controlados.

  • Lucro Real – Indicado para quem tem custos operacionais elevados e deseja compensar prejuízos fiscais.


📌 Dica: Simular os três cenários é essencial antes de definir o enquadramento.



2. Revisar a classificação fiscal dos produtos (NCM)


A classificação incorreta de mercadorias pode gerar:


  • Tributação indevida de PIS, COFINS, IPI e ICMS;

  • Perda de isenções e benefícios;

  • Multas e autuações.


📌 Uma auditoria fiscal especializada ajuda a corrigir códigos e evitar prejuízos.



3. Aproveitar incentivos e benefícios fiscais


O setor alimentício pode se beneficiar de:


  • Redução de base de cálculo ou isenção de ICMS para produtos da cesta básica;

  • Créditos presumidos de ICMS;

  • Programas estaduais como PRODEIC, PRODEPE, Fomentar, entre outros;

  • Isenção ou redução de PIS/COFINS em produtos in natura.


📌 Dica: Muitas empresas deixam de aproveitar incentivos por desconhecimento da legislação.



4. Otimizar a gestão de ICMS-ST e créditos tributários


  • Revisar a aplicação da Substituição Tributária para evitar recolhimento a maior;

  • Identificar créditos acumulados de ICMS e PIS/COFINS;

  • Solicitar restituição ou compensação de valores pagos indevidamente.



5. Garantir compliance e blindagem fiscal


  • Cumprir corretamente as obrigações acessórias (SPED, EFD-Contribuições, DCTF, etc.);

  • Manter controles internos claros;

  • Utilizar tecnologia para automatizar cálculos e recolhimentos.



Impacto da Reforma Tributária


Com a implementação da Reforma Tributária, espera-se que produtos da cesta básica nacional tenham alíquota zero. No entanto, será fundamental acompanhar a definição dos itens incluídos e ajustar as estratégias tributárias a tempo.


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Conclusão


No setor alimentício, tributar corretamente não é apenas uma obrigação legal — é uma estratégia de competitividade. Empresas que atuam de forma preventiva, revisam regularmente seu enquadramento e aproveitam incentivos fiscais, conseguem:


  • Reduzir custos de forma legal e sustentável;

  • Evitar autuações e passivos tributários;

  • Aumentar a lucratividade e melhorar a gestão financeira.


Na Koos Contabilidade, combinamos inteligência tributária, tecnologia e experiência de mercado para que sua empresa pague apenas o que é devido, com total segurança jurídica.

 
 
 

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