ENTENDA O IMPACTO DO NOVO AUMENTO DO IOF NAS FINANÇAS DA SUA EMPRESA
- maiconlealsantana
- 18 de jul.
- 2 min de leitura
Nos últimos dias, uma reviravolta tem demostrado a insegurança jurídica e tributária em que vivemos. O Decreto 12.499/2025, que havia sido derrubado pelo Congresso, foi restabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), elevando as alíquotas do IOF sobre diversas operações financeiras com aplicação retroativa.
A medida afeta diretamente empréstimos, operações de câmbio, cartões e investimentos como VGBL e FIDCs, pressionando o custo financeiro de empresas e exigindo atenção imediata de quem busca manter a saúde do fluxo de caixa sob controle. A seguir, você entenderá o que mudou, quais operações foram impactadas e o que sua empresa precisa fazer para se adaptar.

O que aconteceu?
Em 11 de junho de 2025, o governo editou o Decreto 12.499/2025, elevando alíquotas do IOF sobre operações de crédito, câmbio e previdência (VGBL), entre outros, com expectativa de arrecadar cerca de R$ 30 bilhões.
O Congresso derrubou o decreto em 25 de junho, mas o STF, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, restabeleceu o aumento, com efeito retroativo, exceto para “risco sacado”.
Quais operações foram impactadas?
Operação | Antes | Agora |
Empréstimos PJ (Simples) | 0,38% + 0,00137% ao dia (até 0,88% a.a.) | 0,95% + 0,00274% ao dia (até 1,95% a.a.) |
Empréstimos PJ (demais) | teto de 1,88% a.a. | teto de 3,38% a.a. |
Cartões e câmbio PF | 3,38% | 3,50% |
Compra moeda/Rementes PF | 1,10% | 3,50% |
2025 - VGBL acima de R$300 mil | isento | 5% |
2026 - VGBL acima de R$600 mil | isento | 5% |
Fundos de recebíveis (FIDC) | isento | 0,38% |
O que isso significa para seu negócio?
Aumento imediato de custos financeiros em linhas de crédito, antecipações e empréstimos.
Impacto direto no fluxo de caixa, principalmente se você faz operações frequentes com cartão corporativo ou câmbio.
Retroatividade da cobrança: operações desde 11 de junho estão sujeitas às novas alíquotas, exigindo ajustes retroativos
Risco sacado não tributado: antecipação de recebíveis continua isenta
Bancos estão protegidos, mas empresas e MEIs devem se preparar para recálculos e possíveis complementaridades retroativas
O que você deve fazer agora
Revisar contratos de empréstimos e antecipações de recebíveis: identifique quais estão sob alíquota antiga e reavalie se haverá complemento.
Reprojectar fluxo de caixa com custos mais altos de IOF nas operações previstas.
Manter-se informado: a discussão no STF vai ao plenário e pode haver mais ajustes.
Se precisar de ajuda para revisar contratos, ajustar sistemas ou avaliar impactos no seu caixa, conte com a Koos. Estamos prontos para orientar sua empresa neste momento de mudança.











Comentários